Eu não lembro exatamente quando, mas a primeira vez que o Spotify me sugeriu uma música do George Ezra, há uns bons anos atrás, foi amor ao primeiro play. Eu fiquei realmente impressionada, a voz dele tem uma expressividade e profundidade muito além do que você esperaria de um cara de 21 anos.
Não estou exagerando quando digo que passei MESES (realmente não estou usando como força de expressão) com o primeiro álbum dele, Wanted on Voyage, no meu carro. Aprendi até a tocar algumas músicas no piano porque eu simplesmente não conseguia parar. Sim, eu sou o tipo de pessoa que quando vicia em algo fica praticamente insuportável. I ain’t even sorry.
Vocês não imaginam a minha alegria ao ver a notificação do Spotify dizendo que o novo álbum do George estava disponível. Aproveitei que eu ia passar um tempinho considerável dentro do ônibus, afinal trânsito de São Paulo não é brincadeira, e coloquei pra escutar. Me peguei viajando pela janela do ônibus, completamente transportada pela voz dele. Só não perdi meu ponto porque desci no terminal final, sério.
Mas é aquilo, esse cara poderia cantar a pior música do universo que seria uma experiência maravilhosa – ele é um barítono simplesmente incrível por si só. Resolvi escutar o CD completo de novo em casa, com calma, e o meu primeiro pensamento foi a evolução e amadurecimento do trabalho dele.
As letras não só contam histórias como contrastam com as melodias. É uma experiência sensorial e emocional. Não consigo nem explicar o tanto que estou apaixonada nas faixas desse álbum. Adoro que as experiências de viagem dele são refletidas nas letras e até mesmo no nome do disco – que foi uma referência ao AirBnB que ele alugou na viagem que fez para Barcelona para compor. Sinto que compartilhamos esse espírito viajante inquieto, sabe como é?
Se eu tivesse uma crítica pra fazer, seria apenas o meu desejo de saber mais. Mais histórias. Mais detalhes. Um pouco mais de profundidade emocional. Mas o bonito da arte é isso, por mais subjetiva que ela possa parecer – cada pessoa interpreta de um modo diferente e dali tira um significado para si.
Vou casualmente deixar uma das minhas faixas prediletas do momento registrada aqui no post, Pretty Shining People. Acho que transmite uma mistura bem bacana de sentimentos e uma vibe essencialmente positiva. Vocês já escutaram esse disco? Se sim, qual sua música favorita até o momento?
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Podcasts que amo escutar – Patrícia S. Néto
[…] tanto que eu amo o George Ezra não está escrito – fiz até um post sobre o álbum mais recente dele aqui no blog. Uma das coisas mais legais desse ano, foi ter tido a oportunidade de finalmente assistir um show […]